3.12.08
VEADO SE VINGA DE OTÁRIO
25.11.08
CARTEIRO ESCONDIA CARTAS
O advogado dele falou que Steven sofre de diabetes e problema no coração e que estava sobrecarregado com tanta mala-direta, o interessante também é que a população da cidade onde ocorreu o fato foi avisada da situação e muitos deles apoiaram a posição de Steven.
Se essa moda pegar... aiaiaiaiai..
Tchau
13.11.08
ELETROCUTADO AO FALAR EM CELULAR
12.11.08
GOOGLE EARTH
4.11.08
DESIGN NA BRASA 08
3.11.08
TURMA DE SÃO CAETANO
30.10.08
MULHER COLOCADA À VENDA
28.10.08
ROUBARAM A CASA DO AMOROSO
27.10.08
OS BARBIXAS
7.10.08
Evento: Digital Update 2008 abre período de inscrições
1.9.08
MARIA FUMAÇA
19.8.08
PUBLICIDADE INFANTIL
GENTE ESSA MATÉRIA EU TIREI DO SITE GLOBO.COM, ACHEI INTERESSANTE, LEIAM.
Projetos de lei que pretendem regularizar a publicidade destinada ao público infantil, seja de brinquedos ou alimentos, gera discussões e confunde os pais sobre o que deve ou não ser permitido. Conversar com os filhos desde cedo pode ser a melhor alternativa
Simone Tinti.
Seu filho liga a TV e, entre um desenho animado e outro, anúncios de brinquedo e doces repletos de açúcar. Vocês vão a uma lanchonete, e o sanduíche vem junto com um brinde. No supermercado, o pacote de bolacha recheada consta como um produto rico em ferro e sais minerais. Afinal, qual é a medida certa da publicidade dirigida às crianças?
Nos últimos meses, projetos de lei pela proibição da propaganda destinada ao público infantil e por restrições à promoção de alimentos com baixo valor nutricional, além de um alerta do Ministério da Saúde, têm levantado discussões na sociedade e deixado os pais confusos. De um lado, há os que defendem a proibição de qualquer tipo de publicidade dirigida às crianças, seja na televisão, na internet ou nos meios impressos.
A justificativa? A vulnerabilidade das crianças a estes anúncios e o crescimento exagerado da obesidade infantil, provocada pelo consumo de alimentos com alto teor de gordura ou açúcar. Isabela Henriques, coordenadora-geral do projeto Criança e Consumo do Instituto Alana, é uma das que defendem a restrição total à propaganda. Para ela, a quantidade de informação dirigida à criança pode ser comparada a um verdadeiro bombardeio. "Se para os adultos já é difícil resistir à oferta diária de produtos, imagine para elas".
A deputada Maria do Carmo Lara (PT-MG), relatora do projeto de lei que aborda a proibição da propaganda, também acredita que a exposição das crianças aos produtos é realizada de forma exagerada. No entanto, ela reconhece o radicalismo da proposta, e acredita que, mesmo que seja modificado durante a tramitação, o projeto de lei provoca uma discussão necessária. "A polêmica gerada já é válida e deve provocar reflexões sobre o tema, o que é fundamental", afirma. Do outro lado da discussão, há os que vêem a proibição da propaganda como uma forma de coibir a comunicação.
Dalton Pastore, presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP), afirma que a solução para controlar o consumismo infantil é a educação, e não a restrição. "Se pensarmos que o problema está na exposição dos produtos, deveríamos proibir até mesmo as vitrines. Nossos filhos não podem viver em uma redoma. A solução para controlar o consumismo exagerado das crianças está na conversa com os pais, na educação", diz. Martha Terenzzo, diretora de marketing da agência de comunicação Power 4, também acredita que o projeto de lei exagera em suas proposições. Ela defende a discussão sobre a publicidade e a propaganda dirigida ao público infantil, mas afirma que deve existir um meio-termo. "Se proibirmos a publicidade, não combateremos a causa do problema, que é cultural.
A obesidade infantil, por exemplo, não é um problema relacionado apenas ao fast-food, mas também à educação alimentar de cada família", afirma. O que mais incomoda os pais é a "voz de comando" da propaganda para os filhos. É como se os anúncios ordenassem, o tempo todo, "compre", "consuma". Beatriz Reis, mãe de Tomás, 4 anos, e Bernardo, de 11 meses, acha que a publicidade para as crianças deveria ser controlada, mas também vê o projeto de lei como algo radical. "O objetivo do projeto é proibir a publicidade para o público até os 12 anos de idade, mas e depois? Os meus filhos teriam o contato com a propaganda de qualquer maneira. É como se o problema fosse empurrado para frente. Eu prefiro conversar com as crianças e também dar o exemplo em casa. Se os pais são consumistas, as crianças também serão", diz. Beatriz afirma que Tomás sabe diferenciar a época certa de ganhar um brinquedo. "Ele me pede, mas já sabe que vai ganhar apenas em datas comemorativas, como o aniversário. Fora esses períodos, eu tento controlar e compro apenas livros ou DVDs", afirma.